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Doença de Alzheimer

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A doença de Alzheimer está entre as principais causas de declínio cognitivo no mundo (70% doas casos). Acomete principalmente pessoas acima dos 60 anos de idade, mas pode ocorrer de forma eventual (5%), em pessoas mais jovens (formas genéticas).
Acredita-se que existam cerca de 20 milhões de portadores dessa doença no MUNDO sendo 1,2 milhões só no Brasil. Esses números estão em franco crescimento dado o envelhecimento progressivo da população (já que a idade é o principal fator de risco para essa doença. Estima-se que a incidência de Alzheimer dobre a cada 5 anos a partir dos 65 anos de idade.
A doença é de evolução lenta e insidiosa, evoluindo de sintomas leves a graves comprometimento cognitivo e comportamental em anos (cerca de 6 a 8 anos, na maioria dos casos). Existem formas mais indolentes e mais rapidamente progressivas, sendo essas, mais infrequentes.
A causa não é completamente conhecida, mas sabemos que existem fatores genéticos associados a fatores ambientais, sendo algum desses conhecidos (como doenças clinicas descompensadas, longevidade, escolaridade, alimentação, obesidade, etc.).




SINTOMAS

A doença de Alzheimer é marcada por declínio intelectual progressivo associado a mudanças comportamentais (neuropsiquiátricas). O quadro inicialmente é predominantemente de ESQUECIMENTO para fatos recentes, por dificuldade em fixar novas memórias. O quadro precisa ter intensidade suficiente para atrapalhar as atividades cotidianas, reduzindo o grau de independência e segurança do paciente. Com o tempo surgem dificuldades de orientação no tempo e espaço, dificuldade de tomar decisões e levar a cabo tarefas que antes fazia com facilidade. Podemos dividir didaticamente em fases evolutivas da doença.
Cada fase é marcada por:

  • FASE 1 (INICIAL): Memória – dificuldade em fixar fatos recentes (amnésia anterógrada), alguma desorientação no tempo e espaço. Apego a memórias antigas.
  • FASE 2 (MODERADA): Desorientação mais intensa, aumento progressivo da dependência, confusão, alteração de personalidade, sintomas psiquiátricos, piora da memória e função executiva.
  • FASE 3 (GRAVE): Franca desorganização mental, dificuldade em reconhecer familiares, discurso repetitivo e curto, apatia, atividades simples, dependência para atividades cotidianas simples.
  • FASE 4 (TERMINAL): Rigidez, emagrecimento, dificuldade motora e de linguagem, desconexão com o espaço ao redor.




DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da doença de Alzheimer é clínico, baseado na impressão de um especialista (geralmente Neurologista, Psiquiatra ou Geriatra) após uma avaliação clínica e testes mentais.
Exames são úteis para afastar outras doenças que possam simular o Alzheimer. Quase sempre são solicitados exames de imagem (tomografia ou ressonância magnética) além de exames de sangue.
Os exames de imagem não definem o diagnóstico, mas poder ajudar, mostrando áreas de atrofias típicas da doença de Alzheimer.

Doenças que podem SIMULAR o ALZHEIMER:

  • Depressão grave no idoso
  • Múltiplos AVC´s (demência Vascular)
  • Hidrocefalia do idoso
  • Hipotireoidismo
  • HIV / Sífilis
  • Carência de Vitamina B12
  • Outras doenças degenerativas



TRATAMENTO

  • Medicamentoso e Não Medicamentoso
  • Remédio para COGNIÇÃO VS COMPORTAMENTO
  • Atualmente – 4 drogas AUTORIZADAS no BRASIL (Cognição)
  • Sintomáticos, tratamento da memória

PESQUISAS de novas DROGAS – impedir ou reduzir o acúmulo de AMILOIDE e TAU (determinar formas pré-clínicas).

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