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Introdução

A depressão está entre as mais comuns e avassaladoras doenças psiquiátricas. Acredita-se que cerca de 20% dos adultos brasileiros apresente depressão em algum momento da vida. Segundo a OMS, está entre as principais causas de perda de qualidade de vida, dias produtivos e impacto socioeconômico. O risco é maior em mulheres (2.5 x maior que homens) e populações de baixa renda / escolaridade e pessoas com familiares deprimidos. No entanto, a Depressão é uma doença de distribuição democrática, acomete pessoas de ambos os sexos, todas as classes sociais, idades e condições de vida. É descrita em todos os povos e continente e em vários pontos da história da humanidade. Acredita-se que existam mais de 300 milhões de pessoas deprimidas no mundo, muitos sem diagnóstico ou tratamento adequado.

Características Clínicas

Existem várias formas de DEPRESSÃO, nenhum paciente é igual ao outro. Mas como característica comum a TODOS está o sofrimento psíquico, as emoções negativas, e redução da capacidade de sentir prazer. Outros sintomas psíquicos associados: baixa autoestima, frustração, culpa, desapego à vida, melancolia, ansiedade, pessimismo, etc. Também são muito comuns os sintomas físicos da depressão: alteração de apetite (geralmente para menos), alteração do sono (geralmente insônia), baixa sexual, alteração gastrointestinal (constipação ou diarreia) e alterações cognitivas, como desatenção, esquecimento e redução da criatividade.

 

Sintomas Psíquicos Sintomas Físicos
– Tristeza desproporcional – Alteração Alimentar
– Dificuldade de sentir prazer – Alteração de Sono
– Frustação – Alteração Intestinal
– Culpa – Alteração Sexual
– Pessimismo – Dores
– Desapego à vida – Tonturas
– Ansiedade – Formigamentos

 

Como podemos ver a depressão é uma síndrome (um conjunto peculiar de sinais e sintomas). Tristeza isolada e reacional a um evento não é depressão, e sim uma resposta fisiológica e adaptativa.

Agora, o que difere muito entre os pacientes entre são parâmetros importantes como: intensidade, duração, evolução (oscilação), sintomas associados, contexto (causa).
Com isso, conseguimos subdividir a depressão em tipos, individualizando o tratamento e conhecendo os determinantes e o prognóstico específico.
Muita gente não reconhece a depressão em si e em pessoas próximas porque não se acham parecidos com casos de depressão grave, a forma mais conhecida.

Subtipos

Existem diversas classificações e variações entre especialistas, vamos às mais importantes.

Classificações de depressão
– Intensidade
– Duração
– Evolução (oscilação)
– Sintomas Predominantes
– Causa / Contexto

 

1- Intensidade

Existem depressões de intensidade leve, moderada e grave. Alguns autores dividem em Depressão menor (mais leve) e maior (mais grave). Depressão mais grave apresentam mais sintomas e em intensidade mais evidente. Uma pessoa depressiva grava fica lentificada, francamente pessimista e praticamente arreativa ao prazer, se isolando e por vezes com dificuldade de sair do próprio quarto e ver a luz do SOL. Esse quadro é geralmente bastante evidente e apresenta um risco de vida (suicídio) de cerca de 20%.
Depressão mais leve (episódica) pode ser mais sutil e menos incapacitante, mas causar sofrimento suficiente para atrapalhar a qualidade de vida e o rendimento da pessoa, configurando uma doença com necessidade de reconhecimento e tratamento.

2- Duração

Existem formas agudas (episódicas), sempre com duração superior há 2 semanas, e formas crônicas (acima de 2 anos) contínua e mais leva, conhecia como Distimia.
A depressão episódica ocorre em surrtos com duração de semanas a meses, entremeados por fases de normalidade. A Distimia é uma forma arrastada e bem crônica, com isso muitos pacientes não recebem o diagnóstico correto.

3- Oscilação

Existe basicamente das formas características de depressão episódica (surto / remissão). A depressão comum, ou unipolar, aonde o paciente tem episódios de depressão entremeados de fases normais. E a depressão bipolar (TAB), aonde ocorrem episódios Depressivos intercalados com episódios de euforia patológica.

4- Sintomas Predominantes

Dentre o conjunto de sintomas que um paciente pode apresentar, alguns podem predominar e dar o tônus do quadro depressivo. Por isso, as vezes sub-classificamos como depressão melancólica, depressão apática, depressão ansiosa, depressão psicótica, depressão atípica, etc.

5- Causas

Falar de causa de depressão é sempre complicado, por existem fatores genéticos, hormonais, de criação e de contexto de vida. Existem depressões precipitadas por questões de vida, como perdas e traumas, depressões pós parto, depressão induzida por uso de drogas e depressão secundária a problemas clínicos (tais como câncer, esclerose múltipla, Parkinson, demência, fibromialgia, hipotireoidismo, lesões cerebrais, etc…)

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