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TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

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A atenção é uma das funções mais importantes do cérebro humano. Quando ficamos desatentos deixamos passar inúmeros detalhes importantes e apresentamos baixo rendimento escolar, social e no trabalho. Uma boa atenção é fruto de uma boa saúde cerebral, de modo geral ficamos desatentos em momentos de sobrecarga de informações, falta de sono, stress, e quadros de ansiedade, depressão, etc… . Além disso, existe uma doença, relativamente comum, que compromete diretamente as vias cerebrais da atenção: o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).

O TDAH é uma doença nova, ainda pouco conhecida pela população geral e pelos médicos. Isso gera muita confusão na hora do diagnóstico e principalmente no tratamento.

O TDAH acomete cerca de 5% da população, atingindo pessoas de qualquer idade e ambos os sexos, sendo no entanto  mais comum em crianças em idade escolar e em meninos.

O quadro clássico do déficit de atenção e hiperatividade é uma tríade clássica composta por: desatenção, hiperatividade e impulsividade. O diagnóstico é baseado apenas na história clínica do paciente, não existe um exame específico de sangue e nem de imagem. Pedimos ao Dr. Leandro que explicasse melhor esses sintomas:

1- Desatenção: o paciente não consegue manter o foco, distrai-se muito facilmente. Qualquer estímulo é capaz de desviar a atenção. Com isso há dificuldade em seguir as aulas tradicionais, terminar o dever de casa, acompanhar reuniões e qualquer outra tarefa que exija algum empenho mental mantido. É o sintoma mais intenso em meninas com TDAH e explica grande parte do baixo rendimento desses pacientes.

2- Hiperatividade: o paciente com TDAH é inquieta, agitado e acelerado. Não consegue ficar parado muito tempo, levanta toda hora, balança os braços e as pernas, está sempre andando de um lado para o outro. É como se estive-se “ligado no 220V”, “ a todo o vapor”, isso geralmente cansa muito os pais e educadores. É um sintoma mais intenso em meninos e crianças pré-escolares.

3- Impulsividade: o paciente com TDAH não pensa muito antes de agir e frequentemente se precipita. É comum o paciente responder antes da conclusão da pergunta, interceptar diálogos de outras pessoas de maneira impertinente e se afobar em situações corriqueiras, queimando a largada e comprometendo o resultado dos seus atos. A impulsividade de paciente com TDAH adolescentes e adultos jovens pode gerar distúrbios mais intensos de conduta como criminalidade, abuso de drogas, etc…

O neurologista lembra que os sintomas tem que ter intensidade alta e comprometer o dia-a-dia do paciente. Também é importante que ocorram por um tempo relativamente prolongado, geralmente meses. Outro critério necessário é que os sintomas não ocorram apenas em casa ou apenas na escola, e sim em ambientes e situações diversas.

O tratamento é geralmente efetivo e baseado em medicamento que estimulam o sistema nervoso central e ativam as vias da atenção aliado a medidas pedagógicas e comportamentais.

É importante frisar que o diagnóstico deve ser firmado por um médico e que o uso de medicamentos estimulantes cerebrais deve ser feito mediante muito critério e sempre com seguimento especializado.

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